O token CMC20 Index DTF (CMC20) foi lançado em 17 de novembro e tem uma missão interessante: acompanhar o desempenho do CoinMarketCap 20 Index, que foi criado no final de outubro de 2025. Esse índice é uma espécie de ‘termômetro’ que mede como os 20 principais projetos de bitcoin e outras criptomoedas estão se saindo, baseando-se na sua capitalização de mercado. Para quem já está no mundo cripto, sabe que o CoinMarketCap é o site mais acessado para acompanhar tudo isso.
Logo de cara, o novo token chamou atenção por estar em uma posição de destaque acima do Bitcoin na lista de preços. Isso despertou o interesse de muitos investidores que costumam acompanhar esse tipo de movimentação no mercado.
O que é o CMC20?
Este token roda em cima da tecnologia da Reserve, o que permite que ele ofereça uma exposição diversificada ao mercado de ativos digitais. Até agora, o valor total de mercado do fundo já passou dos US$ 5,8 milhões. É uma entrada interessante para quem busca diversificação.
O desempenho inicial
No entanto, o começo do CMC20 não foi tão animador. Nos primeiros 30 dias, ele registrou uma queda de -18,33% até 28 de novembro. Mesmo com a alta de diversas criptomoedas nesse mesmo período, o fundo não conseguiu acompanhar o ritmo. É importante notar que a desvalorização, apesar de ser desanimadora, reflete uma tendência mais ampla no mercado.
A composição do índice
Falando sobre o CMC20 Index, ele foi montado para medir o desempenho de uma variedade de ativos virtuais. É bom saber que ele não inclui stablecoins e ativos de maior risco, como alguns que podem estar atrelados a litígios ou problemas de liquidez. O índice é dominado pelo Bitcoin, que representa 68,16% do total. O Ethereum, o segundo maior, responde por 13,72%, enquanto as outras criptomoedas que compõem a carteira ficam com os 18,12% restantes.
O contraste na rentabilidade
Apesar do desempenho ruim do fundo, alguns ativos mostraram uma recuperação interessante. Por exemplo, o Bitcoin teve uma valorização de 11,51% na semana, e o Ethereum subiu 13,89%. Mesmo criptomoedas menores, como XRP e Solana, apresentaram altas significativas. Contudo, a criptomoeda Zcash teve uma queda contundente de -23,72%, o que impactou o resultado final do índice.
Governança e custos
A governança do CMC20 está nas mãos dos detentores do token $RSR, que precisam bloquear seus tokens para tomar parte nas decisões. Eles podem fazer propostas e votar em mudanças na composição do índice. Uma novidade bacana dessa estrutura é que esses governadores recebem uma parte da taxa cobrada sobre o Total Value Locked (TVL) do fundo.
Os custos para os investidores são relativamente baixos, com uma taxa de 0,3%. Esse modelo se mostra uma boa alternativa para aqueles que querem ficar de olho no mercado de alta performance, especialmente com a chegada desse Decentralized Trust Fund (DTF), que se alinha ao que acontece no CoinMarketCap.
Em resumo, o primeiro mês do CMC20 trouxe desafios, mas também muita informação sobre o que está acontecendo no mercado cripto.
